Sediada no Parque Tecnológico São Leopoldo, empresa aposta em ferramentas como inteligência artificial, análise de dados (BI) e soluções Cloud
Apostando na digitalização como vetor de competitividade, a SKA, empresa especializada em soluções tecnológicas para a indústria projeta crescimento de 20% no faturamento para 2025, com a meta de atingir R$ 450 milhões em receitas. Em 2024, a companhia registrou R$ 350 milhões em vendas. A companhia está sediada no Parque Tecnológico São Leopoldo (Tecnosinos), do qual foi uma das fundadoras.
Com mais de 35 anos de atuação e uma carteira de 5 mil clientes ativos, a empresa tem ampliado sua presença nos segmentos de Design e Inovação, Fábrica Inteligente e Governança da Informação. O movimento acompanha uma tendência apontada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que em levantamento realizado em 2024 identificou que 74% das empresas entrevistadas veem na adoção de novas tecnologias uma estratégia para ampliar resultados.
A SKA aposta em ferramentas baseadas em inteligência artificial, análise de dados (BI) e soluções Cloud para apoiar a digitalização de processos industriais. A companhia atende desde grandes grupos como Volkswagen, Ambev, Weg, Gerdau e Honda até pequenas e médias empresas, além de atuar em parceria com instituições de ensino técnico como o Senai e Universidades.

Com 15 unidades distribuídas nos principais centros produtivos do país e com um quadro de mais de 600 colaboradores, a SKA tem fortalecido seu ecossistema de inovação com serviços que incluem consultoria, treinamentos, suporte técnico e simulações, voltados à aplicação prática de suas tecnologias no chão de fábrica. “Nosso papel é viabilizar a transformação digital da indústria brasileira, com soluções que integram desde a engenharia até a manufatura, permitindo uma gestão mais eficiente e inteligente da produção”, afirma Siegfried Koelln, CEO e fundador da empresa.
Casos de aplicação prática demonstram os ganhos com as soluções da SKA. A ArcelorMittal, líder na produção de aço no Brasil, antecipou metas de eficiência inicialmente previstas para 2025 já no primeiro ano de uso dos sistemas da empresa, em 2022. “A análise de dados mais precisa gerou retorno imediato”, afirma Eduardo Felipe, especialista da área de Controle e Manutenção da siderúrgica.
Na Marelli, fabricante de móveis para escritório, a adoção das soluções resultou em uma redução de 63% no tempo de execução dos projetos. “A digitalização trouxe mais qualidade, eliminou tarefas repetitivas e reduziu erros operacionais”, aponta Michel Moreira, gestor de Engenharia da companhia.
De olho nas demandas do setor industrial por automação e controle, a SKA tem intensificado investimentos em inteligência artificial aplicada à manufatura. Segundo Tiago Wolfarth, diretor da empresa, a inovação contínua é um diferencial competitivo. “Nosso compromisso é entregar soluções que agreguem valor a processos já consolidados, mas que ainda têm espaço para evoluir com o apoio da tecnologia”, diz.
A empresa vê espaço para expansão em meio a um cenário em que 53% das indústrias nacionais, segundo a CNI, manifestam interesse em modernizar suas plantas com apoio tecnológico.

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