Espaço Cultural Castellan apresenta “Resistência Alada”, de Suzane Wonghon

outubro 27, 2025
6:16 pm

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Exposição é inspirada em aves registradas no Parque Imperatriz Leopoldina visa reforlar a importância de ações diante da urgência climática

O Espaço Cultural Castellan inaugura no dia 4 de novembro (terça-feira) a exposição “Resistência Alada”, da artista visual Suzane Wonghon, com curadoria de Viviane Possa e realização da Genuínaobra. A abertura oficial acontece às 18h30min, com a presença da artista e apresentação da flautista Ana Carolina Bueno. Na sequência, às 19h, o público poderá participar de um bate-papo com a advogada ambiental, Marília Longo do Nascimento, vice-presidente da Comissão Especial de Mudanças Climáticas e Desastres Ambientais do Conselho Federal da OAB.

Suzane propõe um olhar sensível sobre a convivência entre seres humanos e natureza. Suas pequenas pinturas de aves, inspiradas em fotografias de Paulo Ricardo Fenalti, realizadas no Parque Natural Municipal Imperatriz Leopoldina, em São Leopoldo, uma das poucas reservas de mata nativa em área urbana do Rio Grande do Sul, revelam a beleza e a fragilidade da biodiversidade local. Cada uma das mais de 80 espécies retratadas se torna um emblema de resistência.

Às vésperas da COP30, que será realizada em novembro em Belém (PA), “Resistência Alada” é a 12ª exposição do ECC e reforça a importância de ações locais diante da urgência climática global. A mostra permanece aberta ao público até 28 de fevereiro de 2026, com visitação gratuita, de segunda a sexta, das 9h às 17h30min, na Rua Osvaldo Aranha, 503, loja 102, Centro, São Leopoldo/RS.

SERVIÇO:

O QUE: Abertura da Exposição “Resistência Alada”

QUANDO: 4 de novembro de 2025, 18h30min

ONDE: Espaço Cultural Castellan – Rua Osvaldo Aranha, 503, loja 102, Centro, São Leopoldo/RS.

Sobre Suzane Wonghon – A artista visual e arte-educadora Suzane Wonghon, formada pelo Instituto de Artes da UFRGS, tem sua trajetória marcada pela experimentação e pela multiplicidade de linguagens. Embora a pintura sobre tela seja sua principal forma de expressão, Suzane tem se dedicado a explorar diferentes técnicas e suportes, acreditando que “a arte não tem fronteiras em suas diversas manifestações” e que o diálogo entre elas enriquece o processo criativo.

Atualmente, a artista mantém o foco no trabalho de ateliê, mas também oferece orientação à produção plástica para interessados em pintura e outras formas de expressão artística, contribuindo para a formação de novos talentos.

Participou de exposições individuais e coletivas na região e em países europeus, integrando grupos como a Associação Chico Lisboa e o Projeto Enartes. Ela é ainda fundadora do Grupo Arte 15, que teve atuação destacada nas artes visuais do Vale dos Sinos por duas décadas.

Entre seus reconhecimentos, destacam-se a seleção para o Cow Parade Porto Alegre, em 2010, com a obra Boi da Cara Preta; o Prêmio Destaque no III Salão de Arte do Magistério (CPERS/Sindicato, 1978); a Medalha de Prata na 1ª Bienal de Sorocaba (2007); e o segundo prêmio no 1º Salão Municipal de Artes Visuais de São Leopoldo (2008).

Suas obras integram importantes acervos públicos, como os da Galeria de Arte DMAE, Casa de Cultura Perci Vargas (Caxias do Sul), Museu de Arte da PUC-RS, Pinacoteca Barão Santo Ângelo (UFRGS) e Fundação Vale do Taquari de Educação e Desenvolvimento Social (Lajeado).

Suzane também figura em publicações de referência no cenário artístico gaúcho, como o Dicionário de Artes Plásticas no Rio Grande do Sul (Renato Rosa e Décio Presser, Editora da Universidade/UFRGS) e catálogos de exposições e projetos coletivos, entre eles Chico Lisboa 2010, CowParade Porto Alegre 2011 e Arte 15 – 15 Anos (Editora Casa Leiria).