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Retomada econômica depende de série de fatores

As perspectivas de retomada da economia brasileira passam por fatores como a velocidade da vacinação, o equilíbrio entre a taxa de juros e a inflação, bem como a confiança de empresários e consumidores, além do câmbio estabilizado. Estas foram algumas das considerações que Arthur Müller Fiedler, gerente de Investimentos da Sicredi Pioneira e professor de Administração e Direito no Centro Universitário da Serra Gaúcha apontou durante o Momento do Empreendedor da ACIST-SL, realizado nesta quinta-feira, 17.

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Conforme Fiedler, a vacinação de cerca de 70 a 80% da população será um dos estímulos para o retorno presencial das atividades produtivas de diversos setores, como da alimentação, turismo, recreação e educação. Ele também aponta que o índice de confiança de empresários e consumidores é outro fator importante e está ligado ao percentual da vacinação.

Em paralelo, é preciso atenção à taxa de juros, que, no Brasil, atua diretamente sobre a inflação. O mercado irá acompanhar os próximos 45 dias, quando ocorrerá a reunião do COPOM. “Estamos sendo surpreendidos por alguns aumentos, como o da energia elétrica, que podem pressionar os custos das famílias e da economia e frear o consumo”, ressalta.

A taxa de câmbio, por sua vez, deve seguir depreciada até o cenário internacional ficar mais nítido e o nacional tomar mais corpo com as reformas que se fazem necessárias, com a administrativa e tributária e o efetivo controle dos gastos fiscais.

Fiedler destaca que a economia gaúcha, assim como do restante do Brasil, ainda está prejudicada pela menor mobilidade social, com um consumo ainda fraco devido ao desemprego, aumento de preços dos alimentos e dos combustíveis. Porém, a indústria mostra sinais de crescimento, principalmente na produção e venda de máquinas e equipamentos. Já o setor de Comércio sente os efeitos e tem fechado em declínio nos últimos meses.

Impostos – O presidente da ACIST-SL, Siegfried Koelln, compartilhou sua preocupação de que, diante de um cenário instável, está ocorrendo nova tentativa do governo estadual em fazer outra reforma tributária que deverá subtrair em torno de R$ 2,5 bilhões do bolso dos gaúchos. “A entidade já se posicionou sobre o tema, assim como a Federasul. E não temos como não nos surpreender com a atitude dos políticos que deveriam ter mais sensibilidade. Enquanto há pessoas com dificuldade em colocar comida na mesa, eles decidem aumentar impostos”, lamenta. “Os empresários estão sempre assumindo riscos, criando projetos para fazer mais com menos e esta postura não chega ao Estado. Precisamos nos mobilizar para pressionar os políticos contra estes movimentos que tiram a competitividade dos gaúchos”.

A reunião-almoço Momento do Empreendedor tem o patrocínio das empresas Sicredi, Stihl, SKA, Sinodal e Vila Rica Imóveis.  Devido à pandemia, foi transmitida ao vivo pelos canais Facebook e Youtube da entidade:

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