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O consumidor tem o poder de alavancar a economia local

 

A frase acima é de Solon Stapassola Stahl, o diretor executivo da Sicredi Pioneira RS, que palestrou nesta quinta-feira, 18, no Momento do Empreendedor da ACIST-SL, em apresentação on-line. “O consumidor não tem ideia do quanto ele pode alavancar a economia da sua cidade. E não me refiro a apenas comprar dos pequenos negócios, quanto de grandes redes, porque o importante é a manutenção dos empregos e dos impostos que ali são gerados”, destaca. A cooperativa de crédito vem promovendo a campanha “Juntos pelo consumo local”, cuja intenção é buscar a recuperação econômica das comunidades com o apoio dos seus consumidores, fazendo a economia girar dentro da própria cidade e, assim, retomando os empregos e geração de renda.

 

“Está nas mãos das pessoas comprar de estabelecimentos das suas cidades e que estejam 100% regularizados, pois é deles que virão os impostos”, alerta. Ele reconhece que as compras grandes redes nacionais e internacionais via sites podem ser um grande atrativo, mas não geram nenhum tributo para a localidade. Daí vem o apoio de diversas entidades para a promoção e valorização das atividades locais, apoiando os negócios locais por meio de campanhas e estímulos, como a criação de canais de vendas digitais, a exemplo das grandes redes. “Nós vivemos em um ecossistema em que precisamos uns dos outros para manter a riqueza na comunidade”.

 

Questionado pelo presidente de ACIST-SL, Siegfried Koelln, sobre os efeitos das restrições ao consumo impostas pelas medidas de isolamento social, Solon sugere que o poder público precisa pensar globalmente, mas agir localmente, porque a dinâmica dos municípios é diferente uns dos outros. A vida é inegociável, ressalta, mas é preciso ter um olhar para a preservação da economia e daí vem a avaliação sobre o comportamento local. “Os governos federal e estadual monitoram, mas a decisão deve ser do município, justamente por conhecer as características da sua população”.

 

Outro conselho que o diretor executivo do Sicredi aponta é para a necessidade de o pequeno empreendedor formalizar o seu negócio. “A informalidade prejudica o acesso ao crédito e aos incentivos que muitas entidades oferecem para alavancar a empresa e, ao mesmo tempo, os impostos que ele gera também impacta na economia da cidade. É um efeito cascata”.

 

O executivo também reconhece que os empreendedores estão fazendo os mais diversos esforços para manter seus negócios e até mesmo inovar em um espaço de tempo muito curto. “A pandemia ocorreu muito rápido. Nem todos têm a agilidade e o fôlego financeiro necessários para reorganizar a sua empresa e para isto, é preciso estar atento a dois ‘patrões’ muito importantes”, avisa. O primeiro deles é o caixa, que deve estar equilibrado e positivo. “Muitos empreendedores ainda confundem seu caixa pessoal com o da empresa e isto é muito perigoso”, alerta. O segundo chefe é o mercado. “É preciso rever o que está sendo oferecido para o cliente e nesta área entra a inovação”.

 

O conteúdo do Momento do Empreendedor, que contou com a coordenação da gerente executiva da ACIST-SL, Maiara Fangueiro está disponível na página da ACIST-SL no Facebook: https://www.facebook.com/acistsl/ e também no seu canal no  You Tube.

 

A realização do evento contou com o patrocínio das associadas: Sicredi, Br Suply, Certivale, Intercity, SKA, Vila Rica, Frontec e Unimed.

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