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Entidades empresariais de São Leopoldo apontam preocupação com a Bandeira Vermelha

 

Um dos pedidos das entidades é maior controle nos espaços abertos, onde há grande aglomeração

 

Na tarde desta quarta-feira, as três entidades mais representativas de São Leopoldo – ACIST-SL, CDL São Leopoldo e Sindilojas, publicaram nota onde manifestam a preocupação com o aumento do desemprego na cidade, caso continuar o estado de Bandeira Vermelha na cidade. Somente no primeiro quadrimestre deste ano, o acumulado de desempregos, conforme o CAGED, foi de mais de 1,6 pessoas. E isto só junto aos formais.

O número de empresas que encerraram em definitivo as suas atividades ainda não foi informado, mas a tendência é de haver uma elevação, prinicipalmente junto ao comércio e gastronomia.

Abaixo, publicamos a íntegra da manifestação,

 

A Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Tecnologia de São Leopoldo (ACIST-SL), CDL São Leopoldo e Sindilojas São Leopoldo lamentam e avaliam com grande preocupação a entrada do município da categoria Bandeira Vermelha imposta pelo Governo do Estado e aceita pela Prefeitura Municipal. O motivo: a perda de empregos. Sim, são os trabalhadores os mais penalizados, devido ao aumento de encerramento de atividades das mais diversas empresas, que já é visível na cidade. A ausência de clientes e de movimento gera um “efeito cascata” sobre a economia local, cujos prejuízos são incalculáveis.

 

Todo o setor produtivo está sendo punido de forma injusta, quando o maior problema está nas aglomerações em ambientes abertos. Empresas e seus funcionários dos mais diversos tamanhos e segmentos procuram seguir os protocolos e às normas sanitárias e atendem às orientações promovidas pelos agentes de fiscalização. E quem não as respeita, deve sim, responder às autoridades. Portanto, não há argumentação para penalizar as empresas, principalmente o comércio localizado no centro da cidade.

 

As entidades compreendem que a municipalidade deve combater com afinco o avanço do novo coronavírus, mas o fechamento dos estabelecimentos ou a limitação de horários de atendimento, não trará os resultados esperados. Apenas o estancamento das causas de contaminação, como as aglomerações, é o que evitará o contágio.

 

Sugerem fazer um chamamento das companhias de transporte público para ampliar a quantidade de veículos e de horários e que os custos sejam subvencionados, a exemplo de Curitiba. A restrição de ocupação interna, como aponta o decreto publicado nesta semana, não resolve.  Importante manter a fiscalização nas paradas e nos coletivos, garantindo o respeito ao limite de lotação e estimulando, junto à população, o uso dos equipamentos de proteção e higienização. Também foi sugerida a adoção de horários escalonados de funcionamento, que inibe a lotação do transporte público.

 

Na sequência, realizar uma grande operação de controle de filas no sistema bancário e de lotéricas, onde é registrado um grande número de pessoas.

 

Ações coordenadas devem ser feitas nos bairros onde estão sendo registrados os maiores números de casos, uma vez que as demais localidades acabam sendo impactadas pelos decretos que impõem o fechamento de toda a cidade. A fiscalização e o controle precisam ocorrer em maior escala nestes locais, acompanhada de uma grande campanha integrada para conscientizar a população sobre a importância de zelar pela sua própria saúde e saúde dos outros.

 

Importante também a atenção especial aos trabalhadores informais e aos ambulantes, que aumentam na mesma proporção do fechamento de empresas, pois precisam sobreviver. O poder público precisa orientar e fiscalizar com a mesma intensidade que aplica junto aos estabelecimentos legalmente constituídos.

 

Como um dos indicadores para a Bandeira Vermelha é a falta de leitos de UTI, faz-se necessário o urgente investimento na ampliação destes leitos, de modo a atender a população em geral, além dos pacientes vitimados pelo novo coronavírus. As entidades lembram que o município teve três meses para ampliar esta capacidade, que em São Leopoldo é uma demanda histórica. O fato de o Governo do Estado considerar leitos de UTI em menor quantidade do que realmente o Hospital Centenário possui deve ser corrigido imediatamente, pois dados errados levam a decisões erradas. Não é aceitável que município e Estado não tenham consistência nos dados e que os fechamentos se baseiam em informações errôneas.

 

As entidades concluem que estão à disposição para contribuir na busca de soluções junto ao poder público, destacando que a saúde de todos deve caminhar lado a lado com o sistema produtivo, pois a manutenção e geração de empregos são essenciais para assegurar a sobrevivência de uma comunidade.

 

Assinam:

Siegfried Koelln, presidente da ACIST-SL – Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Tecnologia de São Leopoldo

Olinto Menegon, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL São Leopoldo

Walter Seewald, presidente do – Sindicato do Comércio Varejista de São Leopoldo – Sidilojas São Leopoldo

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