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Comunicar é sobre tornar as pessoas o centro de atenção dos negócios

Conceitos foram transmitidos no Momento do Empreendedor da ACIST-SL

O avanço da tecnologia vem provocando grandes impactos e desafios para os negócios. Um deles é sobre a forma de se comunicar com diferentes gerações, tema do Momento do Empreendedor realizado pela ACIST-SL nesta quinta-feira (7) e que ganhou uma releitura, um novo olhar para essa conexão, na apresentação de Priscila Franzeck Barbosa, gerente executiva de Marketing e Comunicação do Grupo Dimed. ”Comunicar não é sobre gerações, ou sobre estilos de vida. Comunicar é sobre tornar as pessoas o centro de atenção dos negócios, é conhecer a jornada do consumidor e como ele se relaciona com a marca”, disse ela.

Ao enfatizar que não se pode mais “fatiar” as gerações, citou que a própria classificação “terceira idade” é algo injusto. Segundo ela, mulheres de 50 anos já não se enquadram mais naquele recorte do passado. Homens com 65 anos estão ativos e produtivos. “Precisamos, sim, ter essa ciência do olhar, deixar de lado a construção do que se pensa do cliente e investir em pesquisas qualitativas e quantitativas para extrair informações e insights, o que levará ao conhecimento sobre o que falar para o cliente, criando relacionamento cada vez mais humanizado e geração de vendas”, destacou Priscila, que é master em Economia Comportamental pela ESPM/SP e já atuou como head de Marketing e Comunicação para as marcas Grupo RBS, Cia Zaffari e Vonpar/Coca-Cola.

COMUNICAÇÃO É RELEVANTE – Para ela, as estratégias da marca devem ser vistas como a evolução do negócio e a comunicação e o marketing têm papel cada vez mais relevante nesse processo. “Ser um competidor pela atenção das pessoas é fundamental para crescer.” Neste contexto, não basta somente o amor de marca, mas ações que realmente levarão o consumidor a desejar e ter necessidade do seu produto. “A tecnologia não é o fim, mas o meio facilitador”, comentou.

Com as pessoas cada vez mais no celular, o crescimento e atingimento dos objetivos nos negócios, independente se a empresa é pequena ou grande, dependem do mapeamento dos atritos, da jornada do consumidor, do entendimento das personas reais (não as brands personas) e das experiências”, disse Priscila. “Fazer um filme na tevê ou um break na novela das nove é infinitamente mais caro do que se conectar com o cliente já fidelizado. Ou seja, pescar dentro do aquário é muito mais barato do que trazer o peixe para dentro dele.”

E todas as ações para construção e retenção de relacionamento devem sempre estar fundamentadas na visão do negócio. Com percepções rápidas, aceleradas pela pandemia, o consumidor está mais informado, exigente, seletivo, engajado com propósitos, quer respostas rápidas e dialogar durante a jornada de consumo, entre outros pontos abordados no encontro. “A decisão de posicionamento e de temas que uma marca fala sobre diversidade e racismo precisa ser pesado, assim como a atuação política dos CEOS e líderes. Qual o propósito que a marca está entregando e isso faz sentido para o consumidor?” Nesta linha, observou a importância de olhar para o ESG (Environmental, social and governance), que fala sobre práticas ambientais, sociais e de governança, pois as empresas que não olharem para isso terão muitas dificuldades daqui pra frente.  

Participaram do Momento do Empreendedor, o vice-presidente de Comércio, Felipe Feldmann, e Maiara Fangueiro, gerente executiva da ACIST São Leopoldo. Para saber mais sobre o encontro desta quinta-feira do Momento do Empreendedor-SL acesse o canal da Associação no Youtube https://www.youtube.com/watch?v=Har-iKHypaQ.

O evento contou com o patrocínio das empresas Sicredi Pioneira, Stihl, SKA, Frontec, Sinodal, Vila Rica e Datwyler.

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