No dia 29 de junho, associados e demais convidados irão celebrar os 98 anos de fundação da ACIST-SL com um jantar no espaço Villa Pettit. “A entidade foi fundada em março, mas optamos por comemorar posteriormente devido ao acúmulo de agenda dos empresários, que recém haviam retomado suas atividades após o final do ano”, explica Oldemar Brahm, presidente da Associação para a gestão 2018/2019. O jantar terá como patrocinadores as empresas Frontec, SKA, Stihl, Oliva, Unimed, Sinodal e Sicredi e tem o apoio da Doce Panela.
Uma lição de associativismo
A Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Tecnologia de São Leopoldo é reconhecida no Estado pela força dos seus dirigentes e associados, por liderar ou participar de maneira ativa de diversas ações que impactam no dia a dia dos empreendedores.
A história da ACIST-SL iniciou em 21 de março de 1920, quando 36 empresários decididos a garantir infraestrutura para o crescimento da economia local reuniram-se no prédio nº 83 da Rua Independência. Naquela data, criaram a Associação Comercial de São Leopoldo, que teve como presidente João Reinaldo Müller. O primeiro presidente ficaria no cargo por cinco anos.
Com o passar dos anos, a entidade foi ganhando força no município, mantendo sempre o propósito de representar e defender os ideais da classe empresarial. Em 1963, a entidade fundiu-se com a Associação do Comércio e Indústria de São Leopoldo, criando, assim, a ACISL. A expressão Serviços foi acrescentada em novembro de 1991. Com a alteração do estatuto, a entidade passou a denominar-se Associação Comercial, Industrial e de Serviços de São Leopoldo (ACIS-SL). Em 2006, foi realizada a fusão com a Associação de Empresas e Profissionais Liberais do Bairro Rio Branco (Assempli), fortalecendo ainda mais a entidade.
Conforme a Federasul, a ACIST-SL foi a 21ª entidade de defesa do comércio a ser criada no Rio Grande do Sul. Em diversas ocasiões, seus presidentes ocupam cargos de destaque e participam das campanhas nacionais e estaduais em defesa dos interesses dos comerciantes, dos industriais, dos prestadores de serviços e da comunidade rio-grandense em geral. Dois exemplos mais recentes podem ser citados. O primeiro foi liderar a proibição, por parte da Trensurb, em dividir a cidade ao meio para as instalações dos trilhos, como ocorreu em Canoas e o segundo é o Parque Tecnológico Tecnosinos, cujo embrião aconteceu junto aos Jovens Empresários que desejavam novas opções para empreender. Em 2015, a entidade incluiu a palavra Tecnologia no seu nome.
Presença constante
O trabalho da ACIST-SL em defesa dos interesses empresariais e pelo desenvolvimento econômico, social e cultural da cidade vem desde o primeiro dia da sua existência. No dia 21 de março de 1920, mesmo dia da sua fundação, Reinaldo Müller enviou um telegrama ao presidente de República, Epitácio da Silva Pessoa, exigindo providências em favor do comércio e indústria locais. Ele criticava os maus serviços da ferrovia Porto Alegre – São Leopoldo, dirigida por capital belga. Epitácio Pessoa, vendo o risco social que a crise poderia gerar, tomou a empresa e a entregou ao governo do Estado.
O asfaltamento e a ampliação das rodovias de acesso para São Leopoldo e à serra gaúcha sempre estiveram entre as reivindicações das entidade. As vias laterais da BR-116 e o asfaltamento das RS foram conquistas que contaram com a Associação.
Em 2008, a ACIST-SL participou ativamente da campanha BR Livre, liderada pela Regional Vale do Sinos da Federasul. O movimento reuniu as associações de Canoas, Nova Santa Rita, Esteio, Sapucaia do Sul, Portão e Sapiranga, chamando a atenção das autoridades para os prejuízos e a falta de soluções para a BR 116.
A luta em dotar a cidade de melhor infraestrutura na área da comunicação também vem de longa data. Telefones automáticos e centrais telefônicas nos bairros industriais e mais populosos foram reivindicações que Frederico Guilherme Schmidt fez em 1927. Recentemente, a ACIST-SL reivindicou a aceleração na instalação de redes de internet para os bairros da cidade.
Uma das atuações marcantes da ACIST-SL tem sido a participação direta na criação e implantação de mais áreas para a instalação de novas empresas. Em 2010, o poder público anunciou a criação do Distrito Industrial da Zona Norte. Localizado no bairro Arroio da Manteiga, conta com 66 lotes de tamanhos que variam de 1.000m² a 4.300m². A obra está orçada em R$ 12 milhões. As empresas interessadas são avaliadas pelo Conselho Gestor do Fundo Municipal para Desenvolvimento Industrial, formado por representantes de três entidades governamentais e três entidades da sociedade civil organizada, entre elas, a ACIS-SL.
Também surgiu o Distrito Industrial Málaga (bairro São Borja), com uma área de 200 mil metros quadrados. Destes, 33 mil serão ocupados por empreendimentos de São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Novo Hamburgo e Estância Velha.
Estrutura – Sua sede administrativa está localizada, desde 2013, na Rua Lindolfo Collor, no coração da cidade, onde são disponibilizadas salas para a realização de eventos e de reuniões. Mantém ainda uma sede social, no bairro Jardim América.
Soluções – Seus associados são beneficiados por um grupo de soluções empresariais, como a Rede de Vantagens, que estimula os negócios entre os associados, convênios para a Saúde, cursos e eventos de relacionamento, dentre outras.
Desde 2015, a entidade vem implantando o Programa Empreender, que estimula a criação de Núcleos Setoriais para a busca de soluções para problemas comuns a determinado setor. Já estão em operação os núcleos Jovens Empresários, Mulheres Empreendedoras, Contabilistas e Corretoras de Seguros.
Propósito: Ser agente de sinergia em São Leopoldo e reconhecida como uma entidade empresarial moderna e representativa
Bandeiras: Valorização da Cidade, Educação, Segurança Pública, Meio Ambiente e Melhoria do Ambiente Empreendedor