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Entidades avaliam a paralisação dos caminhoneiros

O Jornal VS publicou, na sua edição desta quinta-feira (31), reportagem sobre os reflexos da paralisação dos caminhoneiros na economia. Foram entrevistados dirigentes de entidades para avaliar este momento.

Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Artefatos de Borracha do RS (Sinborsul), Gilberto Brocco, a paralisação dos caminhoneiros está atingindo toda a cadeia da borracha, porque as empresas não recebem matéria-prima e nem conseguem enviar a produção para os compradores. Segundo ele, as empresa se organizaram para continuar operando nesta semana, mas o maior problema é o estoque que está no fim e o transporte que não está acontecendo. As empresas estão ficando sem estoque para trabalhar, reforçou. “Se a greve continuar por mais um tempo, teremos que procurar soluções como banco de horas ou férias fracionadas para os funcionários”, disse. O Sinborsul, cuja sede fica em São Leopoldo, tem 230 empresas associadas em todo o Estado.

A mesma avaliação tem Roberto Potrick, presidente do Sindicato das Indústrias de Construção e do Mobiliário de São Leopoldo e da Região dos Vales dos Sinos, Caí e Encosta da Serra (Sinduscom Vales), Ele reforça que as empresas estão com falta de matéria-prima e componentes, além do transporte de pessoal. “Estamos trabalhando  no limite, com escassez no volune de investimentos e redução no acesso ao crédito”.

O presidente da ACIST-SL, Oldemar Brahm declarou que a paralisação dos caminhoneiros, que na semana passada era justa, agora passou para um outro nível, que é motivo de muita preocupação. “Quando a sociedade como um todo é afetada, é natural que ela se manifeste. Porém, não somos a favor de qualquer tipo de violência ou cerceamento do direito de ir e vir das pessoas”, ressalta. O prejuízo que setores como a agropecuária contabiliza e o crescimento do viés político são dois pontos de preocupação do dirigente. “A agroindústria é vital para a economia do País e o Rio Grande do Sul é um dos celeiros que está sendo seriamente afetado. E políticos ou filiações estão se apropriando de um movimento antes legítimo para angariar a simpatia de possíveis eleitores. Isto é muito sério”.

Redação: Coordenação de conteúdo São Leopoldo Negócios & Companhia com informações do Jornal VS

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