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O RS precisa ter um projeto de Educação para levar adiante a Inovação

 

A frase acima foi unanimidade para os três painelistas do Momento do Empreendedor realizado nesta quinta-feira (13), na ACIST-SL. Tanto Luis Lamb, secretário Estadual de Tecnologia e Inovação, Susana Kakuta, CEO do Parque Tecnológico São Leopoldo (Tecnosinos) e Oldemar Brahm, presidente da ACIST-SL, ressaltaram, durante o Painel “Tecnologia: Para Onde Vamos”, a máxima urgência de o Rio Grande do Sul implantar de modo efetivo um programa educacional voltado para a preparação de crianças e jovens para a área da Inovação. “O RS precisa ter um projeto para a educação, assim como tem o da Inovação, pois este último precisa do suporte de pessoas bem preparadas para ser levado adiante”, assinalou Susana, no que foi apoiada por Lamb: “Sim, nossa agenda precisa estar alinhada com a Educação”, disse.  “Temos muita dificuldade em agilizar a transformação do conhecimento em riqueza, apontando que 80% das indústrias gaúchas têm baixa absorção de tecnologia. Ele anunciou que o Governo Estadual já iniciou o projeto Caminhos da Inovação em diversas regiões produtoras. Oldemar Brahm, por sua vez, apontou os exemplos de países como Israel e Vietnã, que estão revolucionando a economia por meio da tecnologia e inovação justamente porque fizeram um extenso projeto educacional. “Fico preocupado com a demora do Brasil em embarcar em definitivo nesta onda. Se não avançarmos nas mudanças educacionais, perdermos muitas gerações”, disse.

Tecnosinos – Susana exibiu os dados atualizados no Parque Tecnológico de São Leopoldo, destacando que, se há 20 anos a cidade era conhecida por uma produção diversificada, agora tem uma identidade como cidade tecnológica. Hoje, o Tecnosinos possui 93 empresas (60 empresas consolidadas e 33 startups) que geram seis mil empregos diretos e centenas de vagas em aberto.  “O grande gargalo do Tecnosinos não é a área física, e sim a dificuldade em contratar pessoal qualificado”, salientou, pontuando que já mais de 600 vagas em aberto.

 

A partir do masterplan apresentado em maio, até 2022 o Parque visa ter 100 startups, 120 empresas consolidadas e 10 mil empregos diretos. “Esta mão de obra tem uma massa salarial diferenciada, o que gera muita riqueza para a cidade”. O programa Talentos, que aproxima a comunidade estudantil da região, por meio de visitas, palestras e banco de vagas, deve atingir oito mil jovens. “Esta ação é estratégica, pois estimula os jovens a  estudar as áreas de atuação do Parque, como matemática, física e química”.

 

A CEO do Tecnosinos assinalou ainda o novo modelo de investimentos, que por meio de uma parceria com a aceleradora Ventiur, permite que pessoas físicas e empresas de outras áreas possam ser investidoras das startups.

 

Oldemar Brahm observou que o evento desta quinta-feira contou com a participação de dois ex-secretários Estaduais de Tecnologia, apontando a presença de Cléber Prodanov, reitor da Universidade Feevale, que foi secretário de 2011 a 2014 e Susana Kakuta, em 2018.

 

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