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Desafios da Saúde Pública de São Leopoldo são destaque no Boletim Socioeconômico da ACIST-SL

 

Os dados completos do Boletim podem ser acessados neste link:

https://acistsl.com.br/arquivos/boletim-socieconomico-trimestral-10–edicao—saude-publica1607602137.pdf

 

https://www.facebook.com/acistsl/videos/395371178333147

 

https://www.youtube.com/channel/UCrLcDI_qrhv9ptlVq-O51aw

 

O levantamento dos dados realizado pela ACIST-SL e apresentado nesta quinta-feira (10), mostra que São Leopoldo tem quatro grandes desafios na área da Saúde Pública.  O primeiro deles é o aumento da receita de recursos, por meio da elevação das transferências do SUS e assim ampliar os gastos per capita, seguido de um intenso trabalho para o atendimento pré-natal das gestantes, visando à redução da mortalidade infantil.  São Leopoldo alcançou 63% dos nascidos vivos cujas mães fizeram sete ou mais consultas pré-natal em 2019. “Dentre os municípios avaliados pelo Boletim (Canoas, Novo Hamburgo e Gravataí), São Leopoldo foi o único que não alcançou a meta em nenhum dos anos observados, que foram de 2016 a 2019”, apontou Marcelo Póvoas, diretor de Construção Civil da ACIST-SL, ao divulgar os dados compilados na décima edição do Boletim Socioeconômico Trimestral da entidade, que teve a Saúde Pública como bloco temático.

O terceiro desafio é elevar a cobertura dos programas de atenção básica, por meio de mais profissionais que atuam junto à população. Em 2019, São Leopoldo teve a menor taxa de cobertura de agentes comunitários de saúde entre os municípios analisados, com apenas 18,4%, enquanto a média do Estado é de 49%.

 

Outro exemplo é a falta de médicos por habitantes. O Ministério da Saúde indica que o ideal seria de 2,5 médicos por mil habitantes e São Leopoldo, apesar de ter apresentado melhoria constante neste indicador desde 2014, ainda possui o pior índice entre os municípios pesquisados, atingindo o número de 1,29 médicos por mil habitantes em 2019.

 

O aumento do número de leitos por mil habitantes é o quarto e importante desafio para a Saúde Pública de São Leopoldo. Enquanto a Organização Mundial da Saúde estima globalmente 3,2 leitos por 1.000 habitantes, a média brasileira é de 1,95 e São Leopoldo tem apenas 0,95 leito por mil habitantes. Em contrapartida, São Leopoldo possui a maior proporção de leitos SUS da região, com 85,2% do total em 2019, ou seja, dos 229 leitos de internação e leitos complementares do município, 195 são SUS.

 

A pesquisa do Boletim indicou que São Leopoldo é o município com maior participação de residentes locais no total de internações hospitalares no ano de 2019, com 89,7%. Comparativamente, Gravataí apontou 87,8%, Novo Hamburgo tem 84,7% e Canoas registrou 77,9%. “São Leopoldo investe alto percentual de recursos próprios na Saúde, em torno de 35%, mas os resultados finais indicam que há uma lacuna de gestão”, ressalta Siegfried Koelln, presidente da ACIST-SL. Ele reitera que estes dados devem servir para encaminhamento de soluções e assim evitar a continuidade da curva negativa. “Muito importante termos em mente que quando faltam agentes comunitários e atendimento pré-natal, quem mais é prejudicada é a população carente”.  Koelln acrescenta que os desafios são grandes e uma maneira de melhorar é a união do poder público e da sociedade organizada para acelerar o processo de atenção à saúde da população. Ele reitera que os dados mostrados no Boletim são oficiais, resultado da pesquisa realizada pelo Núcleo de Excelência em Economia da Unisinos, cujo objetivo é servir para a orientação para políticas futuras.

 

O Boletim Trimestral da ACIST-SL é desenvolvido pelo Núcleo de Excelência, Competitividade e Economia Internacional da Unisinos e tem o patrocínio das empresas Frontec, Sicredi, Sinodal, Certivale, SKA e Vila Rica.

 

 

 

 

 

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